Nacional
Durante pandemia, Minas Gerais flexibiliza distanciamento social em 150 cidades

Até hoje (7), 150 cidades de Minas Gerais já flexibilizaram as medidas de distanciamento social adotadas para combater a pandemia do novo coronavírus. As mudanças ocorreram após o governo federal anunciar nesta segunda-feira (6) novas orientações, que preveem a possibilidade de municípios e estados com sistemas de saúde com baixa ocupação deixarem as restrições menos rígidas.
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A informação foi dada pelo governador do estado, Romeu Zema , em debate virtual sobre o enfrentamento à pandemia em Minas. Segundo ele, o governo local prepara uma nova normativa para orientar os prefeitos a decidir se manterão o distanciamento social mais restritivo ou se flexibilizarão e permitirão a abertura de mais atividades econômicas.
“Vamos criar critério para dar conforto maior aos prefeitos . Muitos fizeram indevidamente e muitos não fizeram por receio. Vamos considerar número de casos e número de leitos para que o prefeito tenha melhor decisão. Mas a medida vai ficar a cargo dele, nosso governo vai dar as diretrizes”, disse Zema .
Ele lembrou que o estado possui uma densidade menor, com 80% da população espalhada na grande maioria dos 853 municípios que ficam no interior. Assim, a dinâmica de expansão se dá de forma mais lenta do que em estados onde há maior concentração nas regiões metropolitanas.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado hoje pela secretaria de saúde estadual, há até o momento 559 pessoas com Covid-19 e 11 mortes confirmadas pela doença. Outros 49.652 mil casos e 100 óbitos ainda aguardam fechar diagnóstico.
Ontem, em atualização da situação da pandemia no estado, o secretário de saúde, Carlos Eduardo Amaral, reforçou a importância das medida de distanciamento social , como só sair de casa caso necessário, evitar aglomerações e manter-se longe pelo menos 2 metros de outras pessoas, além do uso de máscaras caseiras.
O governo publicou edital para a contratação de oferta de serviços de saúde. Entre as demandas está a disponibilização de dois mil leitos adultos e pediátricos por três meses, o que deve custar R$ 54 milhões.

Impactos econômicos
No debate virtual realizado hoje, Romeu Zema afirmou que a estimativa trabalhada pelo governo é de uma queda de 4% do Produto Interno Bruto do estado, o equivalente a R$ 7,5 bilhões em receitas.
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Ele argumentou que para Minas Gerais e outros estados do Sul e Sudeste, as medidas anunciadas pelo governo federal, como garantia do ree do Fundo de Participação dos Estados e adiamento de pagamento de dívidas, não funcionam, pois a maior parte da arrecadação vem do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, o pleito desses estados vem sendo o de um apoio no sentido de compensar esses recursos que não entrarão nos caixas das istrações estaduais.

Mato Grosso
Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas
As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.
O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.
O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.
Como apostar
As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.
Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.
Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.
Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.
Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1
Nacional
Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.
Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.
Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.
Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.
A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.
O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.
Decisão prevê exceções
O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para itir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).
A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:
O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.
Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:
a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.
Rol é limitado, dizem especialistas
Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.
Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.
O julgamento no STJ começou em setembro do ano ado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.
O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília
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